Ontem foi meu último dia de aula. Quando eu estava chegando ao Campus, um temor tomou conta de mim. Uma mescla de pânico e medo. A minha vontade era sair dali o quanto antes. Ao entrar na sala, meu corpo tremia, meu coração batia em ritmos descompassados. A respiração, ofegante. Cararterísticas típicas de uma síndrome que pensei ter deixado no passado. Enfim, precisava apresentar minha análise. A cada tentativa, as lágrimas insistiam em fazer parte daquele momento. Com força e autoridade, dizia a elas que não eram bem vindas! Difícil convencê-las a ir embora. Minha querida orientadora, Viviane, percebeu que algo não estava bem. Enfim, consegui! Ao final, já não havia mais forças para impedir a presença das penetras. Mas tudo bem. A missão estava cumprida. A você profa. Viviane Resende continue firme com seus alunos, mas lembrando sempre quem está do outro lado, um ser humano com tantos problemas que, muitas vezes, não precisa de nada mais que um olhar de carinho e compreensão. Pessoas como eu precisam acreditar que a Academia pode ser , nem que por momentos, um lugar amistoso e não uma arena onde a gladiatura é mais valorizada que o próprio conhecimento, a aprendizagem, a amizade. A você minha eterna admiração. Síndrome do pânico, Não! Opto por dizer que, ontem, não amanheci bem e que quando retornar às aulas, não mais me sentirei assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário